História
HISTÓRICO
O Decreto Lei nr 6.813, de 21 de agosto de 1944, criou 1º Batalhão de Carros de Combate da Divisão Motomecanizada (1º BCC-DMM), tendo como sede provisória o antigo Derby Club, hoje, Estádio do Maracanã. Seu primeiro comandante foi o Major de Cavalaria Antero de Mattos Filho.
A nova unidade foi organizada seguindo padrões do Medium Tank Battalion do Exército Americano e passou a ser composta basicamente por três companhias de carros médios (CCM) e uma companhia de carros leves (CCL). Para equipá-las, o 1º BCC recebeu cinquenta e três modernos carros de combate M4 SHERMAN e dezessete carros de combate M3A1 STUART.
SHERMAN - CCM
STUART - CCL
Já no ano seguinte, em 29 de outubro de 1945, o Batalhão foi protagonista nos acontecimentos que puseram fim ao Estado Novo. Cumprindo ordens do Gen Álcio Souto, Comandante da Divisão, marchou com seus carros de combate à vanguarda das forças que reforçaram a cobertura e defesa do Palácio da Guerra e do Palácio da Guanabara, contribuindo decisivamente para a renúncia do Presidente Getúlio Vargas e a manutenção do estado democrático.
Em 1946, tornou-se o 1º Batalhão de Carros de Combate (1º BCC) e em 29 de abril de 1948 foi transferido para a Avenida Brasil, em Bonsucesso. A partir da década de 50, o Batalhão esteve presente em várias crises políticas, atuando em prol da segurança do Rio de Janeiro, na época capital da República, e dos ideais democráticos do país.
Av Brasil - Bonsucesso
Sua denominação foi modificada para 1º Regimento de Carros de Combate (1º RCC), pela Portaria nr 37 do Gabinete do Ministro, de 21 de dezembro de 1971. Em 1972, recebeu os modernos carros de combate M41 A3 WALKER BULLDOG, de capacidade logística, tática e operacional comprovada em diversos conflitos internacionais, sendo o principal deles a Guerra da Coréia 1950/1953.
M 41
Após mais de cinquenta e um anos ocupando sua sede em Bonsucesso, em 14 de novembro de 1997, o Regimento foi transferido para a Vila Militar, ocupando as antigas instalações do Depósito Central de Motomecanização (DCMM).
. Este aquartelamento recebeu o nome de Quartel dos Blindados (QBld), pois recebeu além do 1º RCC, o 3º RCC e o recém criado Centro de Instrução de Blindados.
QBld
Neste momento, o Regimento ganhou a alcunha de “VANGUARDEIRO” devido ao seu pionerismo e a sua história na Vanguarda das OM Blindadas. Neste interim, continuou a interagir no seio do Exército Brasileiro não só como unidade guerreira e operacional, mas principalmente como elemento de manobra, pertencente a um núcleo de excelência, gerador de doutrina na área de emprego de blindados.
Em 21 de janeiro de 1998, recebeu o primeiro lote dos carros de combate LEOPARD 1A1, importados da Bélgica, com o seu poderoso canhão 105 mm e sua incrível mobilidade. Pela terceira vez, o Regimento Vanguardeiro se modernizava e mantinha os elevados níveis de operacionalidade alcançados em sua tragetória.
No ano de 2004, iniciou seu processo de transferência para a guarnição de Santa Maria- RS, cidade “Coração do Rio Grande”, como parte do Plano de Reestruturação do Exército Brasileiro. Em 2005, chegando em solo da antiga Província de São Pedro, instalou-se junto ao Campo de Instrução de Santa Maria, nas antigas instalações do 7º Batalhão de Infantaria Blindado – Regimento Gomes Carneiro.
Após uma complexa operação logística de transferência, envolvendo movimentos terrestres e marítimos, as instalações passaram por adaptações necessárias e a partir do ano de 2006, ocorreu efetivamente a sua implantação e primeira incorporação em solo gaúcho.
No ano de 2009, o Regimento recebeu os primeiros carros de combate LEOPARD 1A5BR, adquiridos do Exército Alemão, que passaram a contar com moderno sistema de controle de tiro e equipamento de comunicação, tais como: sistema de controle de tiro digital, visão termal e rádio digital.
Atualmente, o 1º RCC, Regimento Vanguardeiro, está subordinado à 6ª Brigada Infantaria Blindada, Brigada Niederauer, operando os carros de combate LEOPARD 1A5BR, sendo conhecido como “os Punhos de Aço” da elite do combate convencional do Comando Militar do Sul.
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